Jornal do Brasil
Embora não faça parte do projeto, na platéia da Alerj um grupo de 30 pessoas, entre índios da Aldeia Maracanã, pais e alunos da Escola Municipal Friedenreich e membros do Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio, marcavam posição contra a proposta do governo Cabral de privatizar o Maracanã e de derrubar a escola, o prédio onde funcionou o Museu do Índio e o complexo esportivo Célio de barros e Júlio Delamare.
Para buscar um acordo em torno dos dois pontos considerados mais polêmicos - o fim da meia entrada e a liberação das bebidas alcoólicas - , os líderes dos partidos marcaram uma reunião para a segunda-feira (10).
"É uma violação ao que já é estabelecido pela lei estadual. A Fifa não tem o direito de chegar no Brasil e exigir suas próprias leis. Se nos campeonatos carioca e brasileiro não são vendidas bebidas alcoólicas, não é agora que isso vai mudar", afirmou a deputada estadual Clarissa Garotinho (PR-RJ), reconhecidamente uma evangélica.
Já o artigo 5º, do mesmo projeto de Lei diz que “o preço dos ingressos para as competições será determinado pela FIFA, não se aplicando, neste caso, normas referentes a redução de preço, meia entrada ou qualquer outra forma de subvenção a consumidores”.
Os protesto dentro do plenário partiram não apenas de Clarissa, mas também de Marcelo Freixo (PSOL) que, da tribuna, denunciou que as copas estão sendo realizadas em países nos quais os poderes públicos se curvam às exigências da Fifa.
*Do Programa de Estágio do Jornal do Brasil
http://www.jb.com.br/rio/noticias/2012/12/06/alerj-adia-votacao-da-lei-que-libera-bebida-e-suspende-meia-entrada-no-rio/
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