sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Publicado relatório da gestão de Alessandra Bastos Soares

 Documento abrange o período de dezembro de 2017 a dezembro de 2020. Diretora deixa o cargo nesta sexta-feira (18/12).

Publicado em 18/12/2020 11h48 Atualizado em 18/12/2020 11h49

Foi publicado nesta sexta-feira (18/12) o relatório de gestão da diretora Alessandra Bastos Soaresreferente ao período de dezembro de 2017 a dezembro de 2020. O material traz a síntese das ações realizadas durante três anos de mandato como diretora da Anvisa, que terminam nesta sexta-feira (18/12).   

No período em que esteve à frente de diversas áreas da Agência, a diretora foi relatora de 90 processos regulatórios, dos quais 68 foram concluídos, resultando em Resoluções da Diretoria Colegiada (RDC), Instruções Normativas (IN) e Guias.   

Medicamentos e pandemia  

Desde o início da pandemiaa diretora Alessandra participou da deliberação sobre as ações de enfrentamento ao novo coronavírus (Sars-CoV-2) e acompanhou as discussões no âmbito do Comitê de Avaliação de Estudos Clínicos, Registro e Pós-Registro de Medicamentos para prevenção ou tratamento da Covid-19.   

Uma das atribuições do Comitê é analisar, de forma prioritária, pedidos de anuência de estudos clínicos com medicamentos para prevenção e tratamento da doença no prazo médio de 72 horas, após a submissão formal do protocolo. Até o último dia 4 de dezembro, 59 ensaios clínicos com medicamentos para prevenção ou tratamento da Covid-19 foram autorizados pela Anvisa, sendo quatro ensaios clínicos de vacinas. 

No enfrentamento à pandemia, Alessandra Soares conduziu processos regulatórios que resultaram, por exemplo, no estabelecimento de procedimento de submissão contínua de dados técnicos para o registro de vacinas, bem como dos requisitos mínimos para submissão de solicitação de autorização temporária de uso emergencial de imunobiológicos, em caráter experimental, contra a Covid-19, entre várias outras ações.     

Ainda por conta do surgimento do novo coronavírus, também foram definidos critérios e procedimentos extraordinários e temporários para tratamento de petições de registro de medicamentos e produtos biológicos e para diagnóstico in vitro, além de mudanças pós-registro de medicamentos e produtos biológicos. De acordo com os dados do relatório, até 3/12 foram analisadas 568 petições relacionadas a 270 produtos.   

A diretora liderou, ainda, a atualização dos requerimentos e das condições para a realização de estudos de estabilidade para fins de registro e pós-registro de produtos biológicos, harmonizados ao Guia Q5C do Conselho Internacional de Harmonização de Requisitos Técnicos para Medicamentos de Uso Humano (International Council for Harmonisation of Technical Requirements for Pharmaceuticals for Human Use – ICH) outros guias internacionais relevantes.   

A lista de assuntos da Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED) tratados durante sua gestão incluem também produtos à base de Cannabismedicina tradicional chinesa (MTC) e medicamentos clones, radiofármacos, inovadores e de referência, além de rotulagem de fármacos.   

Alimentos  

Na área de Alimentos, a diretora participou das discussões e processos regulatórios sobre suplementos alimentares, restrição de gordura trans e rotulagem nutricional frontal de produtos. Também conduziu a regulamentação de requisitos de composição, de qualidade, de segurança e de rotulagem das fórmulas dietoterápicas (dieta balanceada adaptada individualmente) para erros inatos (congênitos) do metabolismoJunto à Gerência-Geral de Alimentos (GGALI), ela também foi responsável pela atualização dos padrões microbiológicos para alimentos e requisitos sanitários para alimentos para fins especiais, entre outros processos regulatórios.   

Agrotóxicos  

Como diretora, Alessandra Bastos Soares esteve à frente ainda do processo do novo marco regulatório para agrotóxicos, incluindo o estabelecimento de critérios para classificação toxicológica dos produtos e de diretrizes relacionadas às informações toxicológicas para rótulos e bulas. Esse processo incluiu a publicação da lista de componentes não ativos e de componentes não autorizados para uso no país, bem como dos critérios para avaliação do risco dietético decorrente da exposição humana aos produtos. Esses temas foram tratados no âmbito da Gerência-Geral de Toxicologia (GGTOX).   

Produtos para Saúde  

O processo regulatório sobre a notificação de produtos para saúde da classe de risco I, com a publicação de normas que permitiram simplificar o procedimento para obtenção de autorização sanitária para comercialização desses produtosdispensando a análise e geração de parecer prévio por parte da Agência, também foi conduzido por Alessandra Soares  

Esses produtos representavam um grande volume das análises, sendo responsáveis por 37% das petições primárias da Gerência-Geral de Tecnologia de Produtos para Saúde (GGTPS)no período de 2016 a 2017. Além disso, esse tipo de regularização está alinhado ao que é realizado, por exemplo, pelas agências reguladoras dos Estados Unidosda Austrália e do Canadá.   

Outros temas  

Também passaram pela diretora processos regulatórios referentes ao registro de produtos radiofármacosao Guia Sanitário de Transporte Terrestre, às Denominações Comuns Brasileiras (DCBs) e à Certificação de Boas Práticas de Fabricação (CBPF) para produtos sob regime de vigilância sanitária. A lista se estende à classificação do grau de risco para as atividades econômicas, ao controle na importação de bens e produtos e à implantação do Sistema Nacional de Biovigilância. Durante sua gestão, Alessandra Soares também foi relatora de mais de 500 processos de recursos administrativos.   

Confira todos os detalhes e destaques publicados no Relatório de Gestão de Alessandra Bastos Soares.  

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Saúde e Vigilância Sanitária
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PREVBarco já tem definido roteiro das missões de atendimento do INSS para 2021

 Com capacidade para mais de 300 atendimentos por dia, as embarcações vão atender cerca de 80 municípios, além das comunidades ribeirinhas próximas

Publicado em 18/12/2020 11h51
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O cronograma de viagens dos PREVBarcos do INSS, para missões de atendimento a comunidades ribeirinhas da região norte do país, já está definido. Em 18 de janeiro, o primeiro a retomar seu ciclo de navegação, o “Belém I”, parte da capital paraense em direção a Ponta das Pedras (PA) rumo à missão que, como nas demais embarcações, segue até o fim do ano.

Atualmente o INSS conta com cinco “Unidades Móveis Flutuantes”. Dois deles navegam nos rios do estado do Amazonas, dois no Pará e outro em Rondônia.

Os barcos que, juntos possuem capacidade para realizar até 300 atendimentos por dia, vão atender, no próximo ano, cerca de 80 municípios além das comunidades ribeirinhas próximas, inclusive indígenas.

Dessa forma, o PREVBarco contribui para o desafio de reconhecer direitos pelos rios do Brasil, evitando que ribeirinhos realizem deslocamentos em navegações que podem chegar a 22 dias.

Levando cidadania

As unidades móveis flutuantes da Previdência Social prestam os mesmos serviços de uma agência fixa do INSS. Em duas décadas de existência, mais de 600 mil pessoas já foram beneficiadas com a presença das embarcações do INSS.

O projeto também já recebeu várias premiações e citações honrosas, inclusive de organizações internacionais, como Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização Iberoamericana de Seguridade Social (OISS).

O PREVBarco foi a primeira embarcação civil do Governo Federal a levar cidadania aos rios da Amazônia.  E, muitas vezes, representa a única presença do Estado na região amazônica.

Medidas de proteção

Para garantir os atendimentos dos PREVBarcos, o INSS organizou um protocolo de proteção e afastamento de servidores e segurados para evitar o contágio da Covid-19.

Utilização obrigatória de equipamentos de proteção, adoção do distanciamento social, redução do número de pessoas nas dependências do barco, adaptação dos guichês de atendimento, desmembramento da equipe em pequenos grupos para se deslocar até as comunidades e aldeias indígenas são algumas das medidas de proteção adotadas.

As embarcações também cumprem os requisitos de acessibilidade para segurados e beneficiários com deficiência ou mobilidade reduzida

 

Informações para imprensa

acsdf@inss.gov.br


https://www.gov.br/inss/pt-br/assuntos/prevbarco-ja-tem-definido-roteiro-das-missoes-de-atendimento-do-inss-para-2021

INPI adere ao PagTesouro e disponibiliza Pix para cinco serviços

 Publicado em 18/12/2020 12h28

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O INPI informa que aderiu ao PagTesouro, uma solução on-line que facilita a arrecadação dos órgãos públicos federais, além de permitir pagamentos mais ágeis para os contribuintes. Com exceção de procuradores, os demais usuários já podem utilizar o débito em conta, por meio do Pix, para os códigos da Tabela de Retribuições listados abaixo. 

A implantação do PagTesouro está na fase beta e, progressivamente, o sistema será estendido à totalidade de serviços prestados pelo INPI e aos procuradores. A Guia de Recolhimento da União (GRU) permanece como opção para todos. A sequência de imagens mostra as alterações feitas nas telas de pagamento da GRU.

Essa é mais uma entrega do Plano PI Digital, com foco na modernização da interação entre o INPI e o cidadão; na redução da burocracia e tempo de resposta à sociedade; e no aumento da eficiência dos serviços. 

Código

Serviço

Descrição

372

Marca

Primeiro decênio de vigência de registro de marca e expedição de certificado de registro -Retribuição paga no prazo ordinário - Valor por classe

212

Patente de Invenção e Modelo de Utilidade

Expedição de carta-patente ou certificado de adição de invenção no prazo ordinário

824

Administração Geral

Cópia reprográfica simples

131

Registro de Desenho Industrial

Renovação do registro de desenho industrial no prazo ordinário (prorrogação + quinquênio)

704

Registro de Programa de Computador

Transferência de Titularidade