sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

MANIFESTAÇÃO CRUELDADE NUNCA MAIS! CAMPINAS-SP

  • domingo, 22 de Janeiro de 2012
  • Hora
    10:00 até 13:00
Descrição
Para todos os amantes e protetores de animais de CAMPINAS-SP !

MANIFESTAÇÃO CRUELDADE NUNCA MAIS !
VAMOS PARTICIPAR TODOS DE NOSSA REGIÃO.
NO DIA 22 DE JANEIRO DE 2012, A PARTIR DAS 10:00
...

Traga seu animalzinho para compartilhar conosco a nossa indignação.

Chega de CRUELDADE COM NOSSOS ANIMAIS !

ELES MERECEM CARINHO E RESPEITO !

Será no domingo dia 22 de janeiro: PORTANTO SE PROGRAME !
E VENHA PARTICIPAR TAMBÉM !
CONVIDE TODOS OS SEUS AMIGOS PARA ESTA MANIFESTAÇÃO !

CAMISETA BRANCA: OBRIGATÓRIA ! PARA TRAZER UM MOMENTO DE PAZ PARA NOSSOS ANIMAIS !
TRAGA SEU ANIMALZINHO E AGUA PARA ELE BEBER, POIS O TEMPO ESTARA QUENTE!

( NO DIA ESTAREMOS RECEBENDO DOAÇÕES DE RAÇÃO, QUE SERÁ ENVIADO PARA O ABRIGO, AMIGOS DA ROSE )

VENHA PARTICIPAR DESTE MOMENTO COM SEU BICHANO !
E MOSTRE PARA TODO MUNDO, QUE VOCÊ AMA E RESPEITA ESTES SERES !!!



MAIS INFORMAÇÕES CLIQUE NO LINK AQUI EM BAIXO:


http://www.facebook.com/events/160500680721906/

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Após sessão de 36h, vereadores aprovam cassação de Vilagra


Prefeito foi à Tribuna se defender, mas foi vencido por 29 votos; Serafim Júnior assume

21/12/2011 - 22:31
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Atualizada às 23h
Por 29 votos a 4, o prefeito Demétrio Vilagra foi afastado do cargo na noite desta quarta-feira (21) após uma sessão extraordinária de 36 horas na Câmara de Campinas. O petista será substituído pelo presidente do Legislativo, Pedro Serafim Júnior (PDT), que fica na prefeitura por até 90 dias e deve convocar novas eleições na cidade. O Decreto Legislativo do afastamento será publicado no Diário Oficial do Município de segunda-feira (26), quando acontece oficialmente a troca no cargo. A defesa do prefeito afirmou que vai recorrer da decisão.
Investigado pela Comissão Processante (CP) por suspeitas de fraudes em contratos da Sanasa, Vilagra foi à Tribuna antes da votação para falar que é inocente e ressaltar sua condição de homem honesto. Ele assumiu o Executivo após a cassação de Hélio de Oliveira Santos (PDT), em 21 de agosto, após o escândalo político que levou para a cadeia integrantes do primeiro escalão do governo municipal.
Leituras, críticas e defesas
A cassação de Vilagra foi votada após a leitura do relatório final de 1440 páginas da CP, que começou às 9h53 de terça-feira (20) e terminou às 18h36 desta quarta. Na segunda parte da sessão, o próprio Vilagra fez sua defesa, que teve a ajuda de seus advogados. Dos 33 vereadores da Casa, 11 utilizaram seus 15 minutos de direito na Tribuna para defender e criticar o pedido de cassação.
O primeiro vereador a falar foi Carlos Signorelli (PT). Disse que não há provas contra Vilagra e o que se vê é "uma grande injustiça. Em seguida, O Politizador (PMN) ocupou a Tribuna e disse que concorda com a presidente Dilma, em não admitir corruptos no governo. Arly de Lara (PSB) relembrou o ano difícil da Câmara e lembrou que "o relatório precisa ser respeitado". Jorge Schneider (PTB) foi o quarto a falar, citou as três formas de pecar e afirmou que "como prefeito, (Vilagra) deve ser punido porque foi omisso. Professor Alberto (DEM) falou em nome do partido e disse que gostaria de "mais detalhes" das investigações.
Gilberto Cardoso Vermelho (PSDB), o sexto inscrito para falar, lembrou que a administração é de Dr. Hélio (cassado) e Vilagra e que, por isso, defende a cassação. Sérgio Benassi (PCdoB) fez duras críticas ao relatório final e à pressão sobre os vereadores para que façam um "julgamento político e administrativo". Dr. Élcio Batista (PSB) ocupou seu tempo na Tribuna para falar que ele e seu partido votarão com consciência e não "direcionado com compromisso de a ou b". Luiz Lauro Filho (PSB) falou de sua família, de igreja e até citou Martin Luther King, mas não tocou no assunto relatório ou cassação - ele é suplente e substitui o vereador Valdir Terrazan (PSDB), impedido de participar da sessão por ter sido o autor do pedido de abertura da CP.
Jairson Canário (PT) fez um discurso inflamado na defesa de Vilagra e disse ter orgulho do partido que o tirou de uma ocupação para ser vereador em Campinas. Josias Lech, também do PT, também foi incisivo na defesa do prefeito e citou várias vezes o "pré-julgamento estabelecido pela CP".
Vilagra fala
O prefeito subiu à Tribuna para sua defesa às 20h34, após o discurso dos 11 vereadores. Lendo cada palavra do discurso, lembrou da infância sofrida com a família, da trajetória sindical e política, até chegar à chefia do Executivo, após a cassação de Dr. Hélio. "Como prefeito desta cidade estou trabalhando muito, com transparência e dignidade". Voltou a taxar de peça de ficção o relatório final da CP, "que extrapola a razão e o bom-senso". Criticou o MP, "que não é Justiça", a oposição política e citou alguns feitos de sua breve administração, como verbas para obras do PAC, entrega de casas populares e aumento do efetivo da Guarda Municipal.
Vilagra teve de interromper seu discurso por três minutos por conta das vaias da plateia. Chegou a dizer que o ano de 2012 pode ter uma "interminável batalha judicial", no caso de sua cassação. Na avaliação dele, seria uma "grave ameaça a Campinas", que ficaria com o governo travado. Chamou de "pilantra confesso e ladrão mentiroso" o ex-presidente da Sanasa Luiz Aquino, delator do esquema de corrupção na administração municipal. Por fim, pediu para que os vereadores tirassem o manto partidário para poder votar contra a cassação, porque não há nada contra ele.
Após 31 minutos do discurso de Vilagra, o advogado dele, Hélio Silveira, assumiu a defesa oral. Disse que sua função ali era dar subsídio para que os vereadores votassem segundo critérios técnicos do processo, não político. "O julgamento é político, mas não pode estar dissociado do que está nos autos", explicou Silveira. O outro advogado de Vilagra, Fernando Neisser, também fez o uso da palavra para apontar as falhas que viu no processo da CP. 
Plateia
O número de pessoas que acompanham a segunda parte da sessão aumentou em relação ao processo de leitura do relatório. Por volta das 19h, o espaço reservado para o público estava lotado. A Guarda Municipal faz a segurança do plenário, também restringiu a entrada de faixas, cartazes e apitos.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Confira como votou cada vereador na CP



Dos 33 parlamentares campineiros, foram 29 votos favoráveis a saída de Demétrio Vilagra da Prefeitura e apenas quatro contrários


21/12/2011 - 22h38 . Atualizada em 21/12/2011 - 22h57 

Vereadores que votaram contra o impeachment de Demétrio
(Foto: Montagem)Antonio Flôres - SIM 
Antonio Francisco - O Politizador - SIM
Arly de Lara - SIM
Artur Orsi - SIM
Aurélio Cláudio - SIM
Gilberto Carlos Cardoso - SIM
Campos Filho - SIM 
Carlos Francisco Signorelli - NÃO Cid Ferreira - SIM
Cidão Santos - SIM
Dário Saadi - SIM
Dr. Élcio Batista- SIM
Serafim Júnior.- SIM
Francisco Sellin - SIM
Jaírson Canário - NÃO
Jorge Schneider - SIM
Josias Lech - NÃO Leonice da Paz - SIM
Luís Yabiku - SIM
Luiz Lauro Filho - SIM
Luiz Cirilo - SIM
Miguel Arcanjo - SIM
Paulo Oya - SIM
Petterson Prado - SIM
Professor Alberto - SIM
Rafa Zimbaldi - SIM
Sebá Torres - SIM
Sérgio Benassi - NÃO Tadeu Marcos - SIM
Thiago Ferrari - SIM
Vicente Carvalho - SIM
Zé Carlos - SIM
Zé do Gelo - SIM

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ritmo de leitura projeta votação de impeachment na manhã de 5ª


Relatório com 1,4 mil páginas começou a ser lido nesta terça-feira

20/12/2011 - 19:53
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Atualizada às 20h03

A contar do ritmo de leitura nas dez primeiras horas, os vereadores de Campinas devem concluir as 1440 páginas do relatório final da Comissão Processante (CP) que pede a cassação do prefeito Demétrio Vilagra entre o fim da madrugada e o início da manhã de quinta-feira (22). A leitura do documento composto por oito volumes faz parte da primeira etapa da sessão, que começou às 9h53 desta terça-feira (20). Depois disso, cada vereador terá direito à palavra por até 15 minutos. Em seguida, o advogado do prefeito, Hélio Silveira, ou até mesmo o próprio Vilagra, terá duas horas para fazer sua defesa oral. A última etapa será a votação e serão necessários ao menos 22 dos 33 votos para que o prefeito perca o mandato.

Caso Vilagra deixe o poder, o presidente do Legislativo, Serafim Júnior (PDT), assume a chefia do Executivo por 90 dias e tem de convocar nova eleição para o cargo de prefeito. O presidente é o responsável por definir se o pleito será indireto, no qual cada partido que tem representante na Câmara aponta um candidato e a votação ocorre entre os 33 vereadores, ou direto com o voto da população de Campinas. Em agosto, quando a CP foi aberta, Serafim Júnior (PDT) declarou que consultaria o juiz da 33ª Zona Eleitoral, Nelson Augusto Bernardes, sobre a realização de nova eleição.

O relatório final da CP foi divulgado na quinta-feira (15). Os vereadores investigaram Vilagra apenas sobre denúncias do Ministério Público (MP) de envolvimento dele em fraudes de contratos da Sanasa (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A) e pede cassação do prefeito por quebra de decoro.
A sessão
O presidente da Câmara, Serafim Júnior (PDT), abriu a sessão extraordinária às 9h19 desta terça. Antes disso, ele informou que o vereador Sebastião dos Santos (PMDB) estará ausente porque passou por uma cirurgia recentemente. Quem assume o lugar dele é Cid Ferreira. Luis Yabiku (PDT), que foi exonerado do cargo de secretário municipal de Urbanismo oficialmente nesta terça-feira, após publicação no Diário Oficial, volta à Câmara Municipal. A leitura teve início às 9h53 e, dez horas depois, 330 páginas foram lidas.

O vereador José Cortez da Silva, conhecido como Zé Cunhado (PP) substituiu Yabiku no período em que ele ocupou a pasta de Urbanismo. Luis Lauro Filho (PSDB) substitui Valdir Terrazan (PSDB) durante a sessão especial de julgamento. A substituição é necessária porque Terrazan é autor do pedido de abertura da Comissão Processante (CP) e não pode participar. 

Vereadores envergonham Campinas em rede nacional



Parlamentares tentam justificar ao CQC o aumento salarial de 126% que deram a si próprios e que vale para próxima legislatura


20/12/2011 - 18h56 . Atualizada em 20/12/2011 - 22h29 
Raquel Valli  DO PORTAL RAC  


O repórter Maurício Meirelles entrevista Zé do Gelo (PP)
(Foto: Reprodução)

















Campinas apareceu em rede nacional de televisão em uma situação vexatória, devido aos vereadores da cidade, queaumentarem seus próprios salários em 126% na última semana. Na noite de anteontem (19), o CQC, programa humorístico da Rede Bandeirantes de Televisão, levou ao ar uma reportagem feita na Câmara. O vídeo está sendo replicado nas redes sociais e pode ser conferido nos portais www.rac.com.br ewww.correio.com.br.

'Como você pode imaginar, a população ficou revoltada, veio ao plenário, tacou ovo, foi uma loucura isto daqui. Por isso, a gente veio até Campinas para esclarecer esse presentinho de Natal que eles se deram para o próximo mandato', afirmou o repórter Maurício Meirelles, do CQC.

A sessão teve início com a entrevista de Zé do Gelo (PP), que disse não precisar do aumento. Entretanto, Gelo afirmou que votou a favor do reajuste por pressão. Quando indagado se seria, então, uma espécie de 'Maria vai com as Outras', disse rindo: 'sim, mas... faz parte do jogo'. 

Na sequência, veio O Politizador (PNM), que votou contra o reajuste, mas que depois disse na própria Câmara que vai embolsá-lo em 2013. 'Se eu não aceitar, vou deixar para quem?', perguntou. 'Para o povo!', respondeu o repórter.  'Mas tá lá na (sic) Leis Orgânica que esse dinheiro é dirigido para o povo?' Não sei, respondeu o jornalista. O parlamentar diz não saber também, embora diga cumprir uma lei que desconhece. 'Meu amigo, eu tô (sic) falano pro senhor o seguinte: eu sigo à risca as (sic) Lei Orgânica do Município'.    
Zé do Gelo (PV), por sua vez, disse que 'com certeza' o povo não está feliz com o aumento. 'Então como é que fica se vocês representam o povo?', pergunta Meirelles. 'Não sei se você sabe, mas desde 1994 não tem reajuste no salário dos vereadores', reponde o vereador. Mas, 'agora se é o seu primeiro mandato, por que você está reclamando de uma coisa de 1994, sendo que você não teve problema nenhum com esse salário antigo?' Gelo, então, respondeu: 'o aumento não é para esta legislatura, é para próxima'. O Correio mostrou que, na verdade, os salários dos vereadores tiveram reajuste de 47% nos últimos oito anos, com base em correções inflacionárias.

Cenas constrangedoras também foram protagonizadas pelos vereadores Jaírson Canário (PT), que deu as costas para o repórter, e Josias Lech (PT), que bateu a porta na cara do jornalista.

'Esse aumento aí que vocês se deram, o que você acha sobre isso?', pergunta Meirelles. E, Canário, responde: 'se eu achasse errado, não teria votado. Votei porque eu acho que tem direito'. Mas, de '126%'?, rebate o CQC. 'O cálculo faz você', disse o petista, saindo, mas sendo seguido pelo microfone. 'Mas e os policiais, os professores, que não têm aumento há muito tempo?', pergunta o humorístico. 'Eles têm o sindicato para defender a categoria deles.' Nesta hora, o repórter questiona, afimando: 'E vocês têm a cara de pau pra aumentar o de vocês?'
Em seguida, o Custe o Que Custar mostrou a reportagem do Correio, feita pela repórter Milene Moreto, que exibe Lech (PT) dando risada com ao final da sessão que aprovou o reajuste. Ao exibí-la, Meirelles questiona: 'será que ele vai rir agora com o pessoal do CQC?'

Embora seguido pelo repórter, o petista se recusou a falar com o jornalista e se escondeu em uma das salas da Câmara. Depois disso, a matéria termina com uma espécie de desabafo: 'encerramos por aqui'.
A imagem volta, então, para Marcelo Tas, apresentador do programa. 'Eu só quero lembrar o seguinte, no ano que vem tem eleições para vereadores. É legal a gente ficar indignado agora, mas o ano que vem, você de Campinas, vocês é que vão escolher os vereadores. Então, fique de olho neste voto porque aí vc pode mudar os caras'. 
'Aliás', completa o apresentador, 'eu fico muito emocionado com jeito que eles justificam o aumento: eu só votei porque votaram. Já que tavam votando mesmo, eu boto a mão neste dinheiro aí', referindo-se à  entrevista dada por Zé do Gelo (PP).     


Sessão especial que pode cassar prefeito começa na Câmara nesta 3ª


Leitura de relatório final e outras etapas do julgamento devem durar 3 dias

20/12/2011 - 07:10
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Começa às 9h desta terça-feira (20), na Câmara Municipal, a sessão especial de julgamento que pode cassar o mandato do prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra (PT) (foto ao lado). A sessão deve durar três dias. A primeira etapa será a leitura do relatório final, composto por oito volumes e 1,4 mil páginas. Depois disso, o presidente da Câmara, Pedro Serafim Junior (PDT), concederá aos vereadores a palavra por até 15 minutos. Em seguida, o advogado do prefeito, Hélio Silveira, ou até mesmo o próprio Vilagra, terá duas horas para fazer sua defesa oral. A última etapa será a votação dos vereadores a favor ou contra o impeachment.
Relatório
O relatório final da Comissão Processante (CP) divulgado na quinta-feira (15) investiga Demétrio Vilagra apenas sobre denúncias do Ministério Público (MP) de envolvimento dele em fraudes de contratos da Sanasa (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A) e pede cassação do prefeito por quebra de decoro. A convocação dos 33 parlamentares do Legislativo campineiro para a sessão extraordinária desta terça foi publicada na segunda-feira (19) no Diário Oficial do Município. A sessão será aberta à população que poderá acompanhar no plenário.

Senhas e esquema de segurança
A Câmara Municipal de Campinas vai distribuir 150 senhas para a sessão de julgamento. As credenciais serão entregues por ordem de chegada a partir das 9h desta terça no Plenário. Quem não conseguir retirar a permissão de entrada poderá acompanhar a leitura do relatório por um telão que será instalado na Avenida Roberto Mange, no bairro Ponte Preta.
A Câmara organizou um esquema de segurança para evitar conflitos, como em votações anteriores. Cerca de 50 Guardas Municipais farão a segurança no plenário, enquanto a parte externa será de responsabilidade da Polícia Militar e Civil. Uma viatura do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ficará disponível no local. O trânsito de veículos na Avenida Roberto Mange será monitorado por agentes da Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas).
Será proibida a entrada de pessoas com faixas, cartazes, apitos e qualquer material de conteúdo agressivo sejam contra ou a favor da cassação do mandato do prefeito. Também não será permitida a entrada de pessoas com alimentos, copos ou garrafas de água ou qualquer outro tipo de bebida. Bolsas e mochilas serão revistadas e haverá detector de metais nas entradas para a verificação das pessoas que forem acompanhar a sessão do plenário. Na semana passada, ovos foram atirados contra os vereadores que aprovaram 126% de aumento nos salários a partir de 2013.
Investigação
Demétrio Vilagra é acusado pelo Ministério Público por formação de quadrilha e corrupção em nove contratos públicos. Em maio, chegou a ser preso ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos, ao retornar de férias da Espanha. Na segunda vez, ficou foragido até conseguir um habeas corpus.
Vilagra no poder
O petista assumiu a Prefeitura de Campinas no dia 23 de agosto, três dias após os vereadores cassarem Hélio de Oliveira Santos. No dia seguinte, porém, uma Comissão Processante o afastou do poder. Um mandado de segurança, contudo, o recolocou no poder no dia 25. No dia 20 de outubro, os vereadores conseguiram um novo afastamento de Vilagra.
Presidente da Câmara, Pedro Serafim assumiu a Prefeitura até o dia 3 de novembro, quando Vilagra voltou ao Executivo após nova decisão da Justiça.
Comissão Processante
A CP é formada pelos vereadores Rafa Zimbaldi (PP), Zé do Gelo (PV) e Sebá Torres (PSB). O prazo para a conclusão dos trabalhos da CP é de até 17 janeiro de 2012.

Julgamento de Vilagra começa com apenas 12 pessoas no Plenário


Sessão especial foi aberta às 9h19, com a presença de 25 vereadores

20/12/2011 - 09:35
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Atualizada às 10h51
Apesar da possibilidade de distribuição de 150 senhas para o público, a sessão especial de julgamento do prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra (PT), começou com apenas 12 pessoas, além de 25 dos 33 vereadores e imprensa, no Plenário da Câmara Municipal na manhã desta terça-feira (20). A previsão é que a sessão dure três dias entre a leitura do relatório final, falas de vereadores, defesa oral do prefeito e votação. Assim que começou a leitura seis vereadores permaneceram no plenário; Rafa Zimbaldi (PP), Cid Ferreira (PMDB), Artur Orsi(PSDB), Gilberto Carlos Cardoso, o Vermelho (PSDB), Zé do Gelo (PP) e Zé Carlos (PMDB).

O presidente da Casa do Legislativo campineiro, Pedro Serafim Junior (PDT), abriu a sessão especial às 9h19. Antes disso, Serafim Jr. informou que o vereador Sebastião dos Santos (PMDB) estará ausente porque passou por uma cirurgia recentemente. Quem assume o lugar dele é Cid Ferreira de Sousa . Luis Yabiku (PDT), que foi exonerado do cargo de secretário municipal de Urbanismo oficialmente nesta terça-feira após publicação no Diário Oficial, volta à Câmara Municipal. O vereador José Cortez da Silva, conhecido como Zé Cunhado (PDT) substituiu Yabiku no período em que ele ocupou a pasta de Urbanismo. Luis Lauro Filho (PSDB) substitui Valdir Terrazan (PSDB) durante a sessão especial de julgamento. A substituição é necessária porque Terrazan é autor do pedido de abertura da Comissão Processante (CP) e não pode participar.

Após o intervalo de 15 minutos, a leitura do relatório começou às 9h53, com o vereador Professor Alberto (DEM).
Inclusão de 5 mil páginas negada
O líder de Governo na Câmara Municipal de Campinas, Josias Lech (PT), protocolou requerimento para a inclusão de 5 mil páginas no relatório final da CP, que pede a casssação do mandato do prefeito Demétrio Vilagra. Os documentos são volumes do processo do Ministério Público (MP) do Caso Sanasa que motivou a abertura das investigações contra o prefeito. No entanto, o presidente da Câmara negou o pedido de inclusão das páginas. Contrariado, Josias Lech pediu que fosse registrada a posição contrária dele à decisão de Serafim Jr.. O lider do Governo alega que os vereadores precisavam ter conhecimento dos detalhes da investigação do MP, mas o presidente do Legislativo rebateu dizendo que os documentos estava a disposição dos parlamentares desde o começo dos trabalhos da CP.
Protesto
Adesivos com frases "Fora Demétrio" e "Demétrio Ladrão" foram colados em vidros de uma guarita e paredes da entrada do Plenário da Câmara na madrugada desta terça. Os adesivos são um protesto contra as denúncias do Ministério Público de envolvimento do prefeito Demétrio Vilagra (PT) em fraudes de contratos da Sanasa. Na manhã desta terça-feira, funcionários da Câmara removeram os adesivos.
Esquema de segurança
A Câmara Municipal de Campinas vai distribuir 150 senhas para a sessão de julgamento. As credenciais serão entregues por ordem de chegada a partir das 9h nos dias da sessão no Plenário. Quem não conseguir retirar a permissão de entrada poderá acompanhar a leitura do relatório por um telão que será instalado na Avenida Roberto Mange, no bairro Ponte Preta.
A Câmara organizou um esquema de segurança para evitar conflitos, como em votações anteriores. Cerca de 50 Guardas Municipais farão a segurança no plenário, enquanto a parte externa será de responsabilidade da Polícia Militar e Civil. Uma viatura do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ficará disponível no local. O trânsito de veículos na Avenida Roberto Mange será monitorado por agentes da Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas).
Será proibida a entrada de pessoas com faixas, cartazes, apitos e qualquer material de conteúdo agressivo sejam contra ou a favor da cassação do mandato do prefeito. Também não será permitida a entrada de pessoas com alimentos, copos ou garrafas de água ou qualquer outro tipo de bebida. Bolsas e mochilas serão revistadas e haverá detector de metais nas entradas para a verificação das pessoas que forem acompanhar a sessão do plenário. Na semana passada, ovos foram atirados contra os vereadores que aprovaram 126% de aumento nos salários a partir de 2013.
Como será a sessão especial de julgamento
A sessão especial de julgamento deve durar três dias. A primeira etapa será a leitura do relatório final, composto por oito volumes e 1,4 mil páginas. Depois disso, o presidente da Câmara, Pedro Serafim Junior (PDT), concederá aos vereadores a palavra por até 15 minutos. Em seguida, o advogado do prefeito, Hélio Silveira, ou até mesmo o próprio Vilagra, terá duas horas para fazer sua defesa oral. A última etapa será a votação dos vereadores a favor ou contra o impeachment.
Relatório
O relatório final da Comissão Processante (CP) divulgado na quinta-feira (15) investiga Demétrio Vilagra apenas sobre denúncias do Ministério Público (MP) de envolvimento dele em fraudes de contratos da Sanasa (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A) e pede cassação do prefeito por quebra de decoro. A convocação dos 33 parlamentares do Legislativo campineiro para a sessão extraordinária desta terça foi publicada na segunda-feira (19) no Diário Oficial do Município. A sessão será aberta à população que poderá acompanhar no plenário.
Investigação
Demétrio Vilagra é acusado pelo Ministério Público por formação de quadrilha e corrupção em nove contratos públicos. Em maio, chegou a ser preso ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos, ao retornar de férias da Espanha. Na segunda vez, ficou foragido até conseguir um habeas corpus.
Vilagra no poder
O petista assumiu a Prefeitura de Campinas no dia 23 de agosto, três dias após os vereadores cassarem Hélio de Oliveira Santos. No dia seguinte, porém, uma Comissão Processante o afastou do poder. Um mandado de segurança, contudo, o recolocou no poder no dia 25. No dia 20 de outubro, os vereadores conseguiram um novo afastamento de Vilagra.
Presidente da Câmara, Pedro Serafim assumiu a Prefeitura até o dia 3 de novembro, quando Vilagra voltou ao Executivo após nova decisão da Justiça.
Comissão Processante
A CP é formada pelos vereadores Rafa Zimbaldi (PP), Zé do Gelo (PV) e Sebá Torres (PSB). O prazo para a conclusão dos trabalhos da CP é de até 17 janeiro de 2012.