A promotoria de Itaituba promoveu no último dia 30 a II Audiência Pública na sala do Tribunal do Júri da cidade, localizada no sudoeste paraense a 1.500 quilômetros
de Belém. O Ministério Público do Estado (MPE) representado pelas
promotoras de justiça Ana Maria Magalhães, Magdalena Torres e Paula
Gama. convocou moradores de Itaituba, Trairão e Aveiro municípios da
região oeste do Pará.
Segundo
Magalhães, “O objetivo do encontro foi ouvir a sociedade acerca das
questões sociais que entendem ser prioridade para a atuação do
Ministério Público, que serão alocadas como metas no plano de atuação
das referidas promotorias para o período de março/2012 a
fevereiro/2013”.
As
promotoras, que ouviram o testemunho de 30 cidadãos, afirmarm que “o
problema trazido por praticamente todos ouvidos foi a deficiência da
segurança pública”. Este problema foi, inclusive, escolhido em votação
como o que deverá ser enfrentado com prioridade pelo Ministério Público,
já que é o “grande desejo de melhoramento por parte dos cidadãos dos
três municípios”, de acordo com a promotora Ana Maria Magalhães.
Ainda
no mesmo tema, foram destacadas questões como: necessidade de maior
controle da atividade policial, combate ao tráfico de drogas,
fiscalização do trânsito, iluminação pública deficiente, ausência do
Estado nas comunidades rurais, - com destaque para a falta de
policiamento ostensivo.
Incômodos
como falta de controle dos gastos públicos municipais, melhor
aparelhamento do Conselho Tutelar, inobservância (por parte do poder
público das cidades) do Plano Diretor também foram levantados pelos
participantes. As promotoras destacaram aos presentes “a importância da
participação da sociedade para conseguir execução dos direitos
fundamentais garantidos na Constituição”.
Além
do MPE, também participaram da audiência pública representantes do
Tribunal de Justiça do Pará, da Defensoria Pública, da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB), do Comando de Policiamento Regional (CPR) X,
do Grupamento de Bombeiros de Itaituba e da Câmara Municipal, além do
Bispo Dom Vilmar Santim, da prelazia de Itaituba.
Fonte: Ministério Público do Pará
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