O Ministério Público de São Paulo, por meio do Grupo
Multidisciplinar que atua desde a semana passada na mediação da questão dos
“rolezinhos em shoppings” - formado por Promotores de Justiça das Promotorias
de Inclusão Social (Direitos Humanos), do Consumidor, de Defesa dos Interesses
Difusos e Coletivos da Infância e da Juventude, do Grupo de Trabalho de
Prevenção e Combate à Intolerância, da Chefia de Gabinete da PGJ e de
Assessores do Núcleo de Políticas Públicas, do Centro de Apoio Cível e de
Tutela Coletiva e do Centro de Apoio às Promotorias de Justiça Criminais - em reunião esta
semana com as entidades representantes dos Shoppings Centers, defendeu que a
judicialização dos rolezinhos, embora legítima por parte dos centros
comerciais, não vai ao encontro do que se busca: a mediação dos conflitos
gerados pelos encontros praticados por jovens nesses espaços.
No encontro foi
conversado com os dirigentes das entidades dos shoppings a possibilidade de
serem realizados, em centros comerciais que dispuserem de espaço, atividades
culturais como desfiles, bailes, etc, que contemplem o que os jovens esperam,
sem, contudo, impedir a frequência dos clientes dos estabelecimentos.
No entendimento do
Grupo Multidisciplinar, a Prefeitura de São Paulo precisa adequar os espaços
públicos existentes na Capital, como os Centros de Educação Unificados (CEUS)
ou Centros da Juventude para oferecer aos jovens agendas culturais adequadas às
necessidades deles, principalmente nos finais de semana e nos períodos de
férias escolares, além de estabelecer uma agenda concreta de atividades ao
longo deste e dos próximos anos.
Fonte: Ministério
Público de São Paulo
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