quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

MP quer que Prefeitura ofereça espaços públicos com atividades culturais para jovens nas periferias



O Ministério Público de São Paulo, por meio do Grupo Multidisciplinar que atua desde a semana passada na mediação da questão dos “rolezinhos em shoppings” - formado por Promotores de Justiça das Promotorias de Inclusão Social (Direitos Humanos), do Consumidor, de Defesa dos Interesses Difusos e Coletivos da Infância e da Juventude, do Grupo de Trabalho de Prevenção e Combate à Intolerância, da Chefia de Gabinete da PGJ e de Assessores do Núcleo de Políticas Públicas, do Centro de Apoio Cível e de Tutela Coletiva e do Centro de Apoio às Promotorias de Justiça Criminais - em  reunião esta semana com as entidades representantes dos Shoppings Centers, defendeu que a judicialização dos rolezinhos, embora legítima por parte dos centros comerciais, não vai ao encontro do que se busca: a mediação dos conflitos gerados pelos encontros praticados por jovens nesses espaços.

No encontro foi conversado com os dirigentes das entidades dos shoppings a possibilidade de serem realizados, em centros comerciais que dispuserem de espaço, atividades culturais como desfiles, bailes, etc, que contemplem o que os jovens esperam, sem, contudo, impedir a frequência dos clientes dos estabelecimentos.

No entendimento do Grupo Multidisciplinar, a Prefeitura de São Paulo precisa adequar os espaços públicos existentes na Capital, como os Centros de Educação Unificados (CEUS) ou Centros da Juventude para oferecer aos jovens agendas culturais adequadas às necessidades deles, principalmente nos finais de semana e nos períodos de férias escolares, além de estabelecer uma agenda concreta de atividades ao longo deste e dos próximos anos.

Fonte: Ministério Público de São Paulo


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