O 2º Tribunal do Júri de São Luís condenou Moisés
Magno Soares Rodrigues, conhecido por Saddan, a 24 anos, 9 meses e 15 dias de
reclusão, pelo assassinato do detento Luís Augusto Costa Muniz. O crime ocorreu
no dia 1º de julho de 2007, na Casa de Detenção do Complexo Penitenciário de
Pedrinhas. Esse é o terceiro homicídio pelo qual o réu é condenado. Atualmente
ele está preso no presídio federal de Porto Velho (RO).
Segundo a denúncia
do Ministério Público, no dia do crime, Moisés Magno Soares estava na quadra de
esportes da Casa de Detenção para o banho de sol, quando Luís Augusto Costa
Muniz entrou no local e foi atacado a golpes de chuço pelo denunciado, junto
com o detento Cleib de Almeida, que morreu durante o curso do processo e teve
sua punibilidade extinta. O motivo do assassinato seria uma rixa entre o réu e
a vítima, iniciada quando os dois estiveram em outra unidade do Complexo de
Pedrinhas.
Moisés Magno Soares
Rodrigues, 37 anos, natural de Pinheiro (MA), compareceu ao julgamento na
úlltima segunda-feira (27), no Fórum de Justiça de São Luís (Calhau), e alegou
ter atacado Luís Augusto Costa Muniz para se defender. Ele disse que deu apenas
dois golpes na vítima e afirmou que outros detentos possam ter aproveitado o
tumulto para também ferir a vítima. O Conselho de Sentença rejeitou as teses da
defesa.
Na sentença, o juiz
Gilberto de Moura Lima destaca que o acusado agiu com premeditação e bastante
frieza, indo para o banho de sol armado para atacar Luís Augusto Costa Muniz.
Conforme o magistrado, Moisés Magno Soares Rodrigues possui personalidade
agressiva e perigosa, voltado ao cometimento de reiteradas condutas criminosas.
Ele já foi condenado a 13 anos e 6 meses de reclusão por homicídio na cidade de
Pinheiro e a 10 anos de reclusão por outro assassinato em 2006, ocorrido dentro
do Centro de Custódia de Presos de Justiça do Anil (CCPJ), onde cumpria pena.
O juiz negou ao
acusado o direito de recorrer da decisão em liberdade. Consta na sentença que chegaram informações à
2ª Vara do Tribunal do Júri de que Moisés Magno Soares Rodrigues seria o líder
de uma facção criminosa que atua no Estado, motivo pelo qual o acusado se
encontra cumprindo pena em presídio federal.
Fonte: Tribunal de
Justiça do Maranhão
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