O Tribunal de Justiça de São Paulo investiga se pagamentos privilegiados para 29 desembargadores entre 2006 e 2010 foram feitos diretamente nas contas correntes dos magistrados, sem registro em contracheques, informa reportagem de Frederico Vasconcelos e Flávio Ferreira, publicada na Folha desta terça-feira.
Essas antecipações
possivelmente tenham sido pagas dessa maneira. Verificaremos nossas fichas
financeiras, diz o recém-empossado presidente do TJ, Ivan Sartori.
Segundo o CNJ
(Conselho Nacional de Justiça), órgão responsável pelo controle administrativo
dos tribunais, não há nenhuma disposição específica em lei geral sobre como
devem ser preenchidos os documentos comprobatórios de remunerações.
Porém, o presidente
do TJ lembrou que pagamentos fora do padrão e sem emissão de contracheques já
causaram indignação no tribunal em 2010, na gestão do desembargador Antonio
Carlos Viana Santos, morto em janeiro de 2011, e geraram pedidos de regularização
pelos juízes.
Fonte: Jornal Folha
de São Paulo
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