Esses profissionais, que você muitas vezes não vê, cuidam para garantir o tratamento adequado para as infecções.
Hoje é o encerramento da Semana Mundial de Conscientização sobre o Uso de Antimicrobianos, mas o combate à resistência microbiana aos antimicrobianos não para por aqui, muito pelo contrário. A expectativa é que esse trabalho se intensifique ano após ano, de modo a evitar a necessidade de cuidados mais intensivos, longas internações em hospitais e também o risco de invalidez e mortes de pacientes.
Para fechar a campanha, a Anvisa homenageia os chamados “Heróis da resistência”. Esses profissionais são imprescindíveis, principalmente nos serviços de saúde, para redução de riscos e promoção do bem-estar. Essas pessoas, que muitas vezes você não vê, têm um papel fundamental no que diz respeito ao controle e ao monitoramento do uso adequado e eficaz dos medicamentos antimicrobianos.
Em todo o país, temos milhares desses heróis. São enfermeiros, farmacêuticos, médicos, infectologistas, pesquisadores, professores, bioquímicos e tantos outros especialistas na área da saúde que se mobilizam também para promover a sensibilização e o reconhecimento do problema pela sociedade.
A Anvisa, e especialmente a área de Serviços de Saúde, parabeniza esses heróis e agradece a cada um deles. Impossível nomear todos e descrever a linda história de dedicação e luta em prol da promoção da saúde. Mas, em nome de todos, podemos contar a história da médica infectologista Sylvia Lemos Hinrichsen, que participou do seminário virtual realizado pela Agência para tratar do programa de gerenciamento do uso de antimicrobianos.
Há 15 anos Sylvia Hinrichsen dedica-se ao controle de infecções em vários hospitais públicos e privados de Recife. Atualmente, ela coordena projetos na área de biossegurança e controle de infecções em quatro hospitais, três deles no sertão de Pernambuco. Sua missão profissional – e de vida – é proporcionar mais segurança aos pacientes, prevenindo possíveis efeitos adversos. A médica e professora titular do Departamento de Medicina Tropical da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a despeito de todas as dificuldades, sente imenso prazer no que faz: “Amo trabalhar com controle de infecção, apesar de ser difícil, pois exige mudança de comportamentos”.
Fique ligado
A resistência microbiana é caracterizada pela capacidade de microrganismos como bactérias, fungos e parasitas, entre outros, resistirem à ação de medicamentos antimicrobianos. Esta classe de fármacos inclui antibióticos, antivirais, antifúngicos e antiparasitários.
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention – CDC) dos Estados Unidos, mais de 2,8 milhões de infecções resistentes a antibióticos ocorrem nos EUA a cada ano e mais de 35 mil pessoas morrem como resultado disso. Na União Europeia, a resistência microbiana aos antimicrobianos é responsável por cerca de 33 mil mortes por ano e estima-se que custe 1,5 bilhão de euros anuais em gastos com saúde e em perda de produtividade.
O que eu posso fazer?
Não tome antimicrobianos por conta própria, ou seja, não pratique a automedicação. Para que esses medicamentos atinjam o efeito desejado, eles exigem uma administração adequada e indicação correta. Medicamentos antimicrobianos devem ser recomendados e receitados por um profissional de saúde.
Leia as matérias da Semana Mundial de Conscientização sobre o Uso de Antimicrobianos 2021:
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