O Ministério da Defesa (MD) analisou e respondeu 2.437 pedidos feitos com base na Lei de Acesso à Informação (LAI), que completa um ano de vigência nesta quinta-feira.
Os números totais incluem os pedidos respondidos pela
administração central do MD e pelos comandos da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica, além da Escola Superior de Guerra (ESG) e do Hospital das Forças
Armadas (HFA).
Ao todo, 2.583 pedidos de informações foram protocolados
nas unidades do Serviço de informações ao Cidadão (SIC) instaladas nesses
locais. Somente na administração central, o órgão recebeu e analisou 380
pedidos de informações vindos de diversos setores da sociedade (ver tabela
abaixo).
Desse total, apenas 15 solicitações não foram atendidas,
porque estavam relacionadas a dados sigilosos, pessoais e genéricos - ou a
formulação da questão estava incompreensível. Outros 72 pedidos foram
encaminhados para diferentes órgãos, por não serem assuntos da Defesa.
O secretário-geral do MD, Ari Matos, avaliou que, com a
LAI, o ministério passou a “reconsiderar dados” que, em princípio, eram
sigilosos. “A transparência passou a ser regra e o sigilo, exceção”,
complementou.
O próximo passo, segundo ele, será a busca da
reclassificação dos documentos sigilosos. O secretário-geral prevê que, no
segundo aniversário da LAI, o processo de reclassificação possa estar completo,
o que permitirá à pasta repassar informações antes consideradas sigilosas.
“Para a Defesa, o SIC se constitui num excelente meio
para tornar viável a divulgação dos seus atos e é a porta de entrada do cidadão
para receber esclarecimentos e informações”, afirmou.
Informações classificadas
A partir de 1º de junho, a página de Acesso à Informação
do sítio eletrônico do MD deverá apresentar uma seção de “informações
classificadas”. Na mesma data, a Controladoria Geral da União (CGU) publicará
relatórios contemplando os documentos reclassificados a serem repassados pelo
MD.
Nesta quinta-feira, a CGU realiza, em Brasília (DF), o
“Seminário de 1 ano da Lei de Acesso à Informação”. O evento permite a troca de
experiências entre os gestores públicos e a sociedade civil acerca do tema.
Além da divulgação do primeiro relatório anual, a
programação inclui a apresentação do programa Brasil Transparente, lançado pela
CGU, em fevereiro último, com o objetivo de apoiar estados e municípios na
implementação da Lei de Acesso.
Fonte: Ministério da Defesa
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