O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) apresentou, nesta quarta-feira (26/09), na Vara Única da comarca de Tangará, denúncia contra quadrilha de estelionatários que prejudicou empresários de Santa Catarina e do Paraná, com golpes que somam mais de R$ 2 milhões.
De acordo com a denúncia pelos crimes de estelionato e
formação de quadrilha apresentada pela Promotoria de Justiça da comarca de
Tangará, Amauri Jacintho Baragatti seria o mentor intelectual da quadrilha,
convidando e organizando seus integrantes: Maria Aparecida Tragliano; Edison de
Almeida; Carlos Leonardo Schmitt; e Francisco Manoel da Silva.
Na denúncia, o Promotor de Justiça Marcus Vinicius de
Faria Ribeiro explica que Amauri, sempre ostentando riqueza, se apresentava
como Cônsul de El Salvador e mentia às vítimas que sua esposa trabalhava na
Receita Federal e que seu irmão era funcionário de alto escalão do Banco
Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES). Assim, utilizando de sua falsa
influência, poderia obter financiamentos por meios ilegais.
De acordo com a denúncia, as vítimas, empresários em
dificuldades financeiras, eram mapeadas por Carlos e Francisco e abordadas por
Edison, que oferecia a proposta inicial e as conduzia até o escritório de
Amauri, em São Paulo. Mediante o artifício de um contrato - redigido
por Maria Aparecida, apontada como braço direito de Amauri - os denunciados
recebiam das vítimas valores a título de adiantamento para prestação de
serviços que nunca seriam prestados.
Dessa forma, teriam aplicado pelo menos 25 golpes, causando
aos empresários prejuízos que variam de R$ 10 mil a R$ 800 mil, e que
totalizam, até agora, R$ 2,1 milhões - as investigações continuam em São Paulo e Roraima. A denúncia ainda não foi
recebida pela Justiça. Somente após o recebimento, os denunciados passam a ser
considerados réus no processo penal. Amauri, Maria Aparecida e Edson
encontram-se presos preventivamente.
Nº do Processo: 071.12.001376-1
Fonte: Ministério Público de Santa Catarina
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