Cândia, Cance Jr., Cepera e Boscato não vão ao julgamento nesta sexta.
Grupo é acusado de fraudar contratos da autarquia em Campinas.
O juiz da 3ª Vara Criminal de Campinas, Nelson Augusto Bernardes, acatou o pedido de dispensa de quatro réus do Caso Sanasa para faltarem à terceira audiência marcada para esta sexta-feira (3). Com a decisão tomada pelo magistrado nesta terça (31), o ex-conselheiro da autarquia Valdir Carlos Boscato; o ex-diretor de Controle Urbano Ricardo Cândia; o ex-diretor técnico da Sanasa Aurélio Cance Júnior e o empresário José Carlos Cepera não participarão da sessão reservada para o depoimento de testemunhas de defesa.
As petições foram registradas pelos advogados sem alegações específicas que justificassem a ausência dos acusados. A defesa apenas invocou o direito deles de não irem à audiência, da qual não participariam ativamente, já que o juiz ouvirá apenas as testemunhas. Bernardes acatou a solicitação justificando que não haverá acareação ou depoimento que justifique a presença deles no tribunal.
saiba mais
Os outros réus não formalizaram nenhuma petição e, com isso, necessariamente estarão presentes na audiência. Entre eles, estão a ex-primeira-dama, Rosely Nassim Santos; o prefeito cassado pela Câmara de Vereadores Demétrio Vilagra (PT); o ex-secretário de Segurança Pública Carlos Henrique Pinto e o ex-secretário de Comunicação Francisco de Lagos.
Estão previstos os depoimentos de 22 testemunhas de defesa, que devem começar às 11h. Entre os depoentes, cinco foram invocadas por Rosely, três pelo ex-prefeito Vilagra, oito de Carlos Henrique Pinto, duas foram arroladas pelo empresário Gabriel Gutierrez, duas pelo promotor de eventos Ivan Goreti e duas do também empresário Luiz Arnaldo Pereira Maier.
Caso Sanasa
O caso Sanasa veio à tona em maio de 2011, e 11 pessoas, entre eles secretários municipais e ex-diretores da autarquia, chegaram a ser presas preventivamente em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime (Gaeco).
O caso Sanasa veio à tona em maio de 2011, e 11 pessoas, entre eles secretários municipais e ex-diretores da autarquia, chegaram a ser presas preventivamente em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime (Gaeco).
A suspeita de corrupção em contratos da autarquia motivou a abertura de duas comissões processantes na Câmara de Vereadores de Campinas em 2011. Em agosto, o então prefeito Hélio de Oliveira Santos foi cassado e em dezembro o vice-prefeito Demétrio Vilagra sofreu impeachment.
Nenhum comentário:
Postar um comentário