Montadora tem até 4 de agosto para estudar proposta de ofertar cursos de reciclagem para 7,5 mil trabalhadores
Diante da possibilidade de demissão de
cerca de 7,5 mil funcionários da fábrica da General Motors (GM), em
São José dos
Campos (SP), procuradores do Trabalho propuseram medidas para amenizar os
impactos das possíveis rescisões de contratos. A GM alega problemas econômicos
ocasionados pela queda das vendas dos veículos Zafira, Meriva e Corsa.
A GM afirmou que já remanejou empregados
para outras linhas de trabalho e que manterá suspensa as demissões até 4 de
agosto, quando haverá mais uma rodada de negociações com o sindicato da
categoria.
Procuradores do Trabalho se reuniram com
representantes da empresa e do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos
Campos (Sindmetal) nessa quinta-feira (26). O Sindmetal ressaltou que a empresa
está respeitando a garantia de negociação coletiva em casos de dispensa em
massa. A entidade
propôs à GM que toda a produção do Corsa Classic, atualmente montado em três
plantas distintas, seja feita na fábrica de São José dos Campos. “Não existe
mão-de-obra ociosa na empresa e há nenhuma proposta concreta para manutenção
dos empregos”, afirmou o representante do sindicato.
Compensação - Na impossibilidade de
manutenção dos postos de trabalho, o MPT apontou como alternativa à GM a
suspensão de contratação por um período de dois a cinco meses para participação
dos trabalhadores em cursos ou programas de qualificação profissional
oferecidos pela própria montadora, conforme prevê o artigo 476, da Consolidação
das Leis Trabalhistas (CLT). Durante a capacitação, os trabalhadores receberiam
ajuda compensatória do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), como previsto no
mesmo artigo.
Fonte: Ministério Público do Trabalho de
Campinas
Nenhum comentário:
Postar um comentário