MANCHETE DOS JORNAIS: Em um dia, Eike perde R$ 8,4 bi, o equivalente ao pacote do governo | ||
28/6/2012 - 09:53 - ( Nacional )
28 de junho de 2012
O Globo
Manchete: Governo quer idade mínima para aposentadoria do INSS
Nova regra faz parte de negociação para pôr fim ao fator previdenciárioPara acabar com o fator previdenciário, criado há 12 anos para inibir aposentadorias precoces pelo INSS, o governo propôs estabelecer idade mínima de 60 anos para mulheres e 65 anos para homens. Com isso, acabaria a possibilidade de o segurado requerer aposentadoria ao completar 30 anos de contribuição (mulheres) e 35 anos (homens), independentemente da idade. A mudança valeria apenas para quem ainda vai ingressar no mercado. Para os trabalhadores atuais, a proposta é substituir o fator previdenciário pela chamada “fórmula 85/95”. Para receber o benefício integral, o segurado terá de somar o tempo de contribuição com a idade, de forma que as mulheres só possam se aposentar quando o total atingir 85 e os homens, 95. Enquanto discute os gastos com a Previdência, o governo teve de evitar a aprovação, na Câmara, de projetos que podem provocar grande impacto nas contas. Mas a Comissão de Finanças aprovou emenda à LDO de 2013 que garante uma fórmula para, no futuro, aprovar reajuste para os servidores do Legislativo e do Judiciário. (Págs. 1, 3 e editorial “Congresso aprova medidas irrealistas”)
UPP avança no Alemão e prende PMs na Mangueira
No dia em que o complexo de favelas do Alemão ganhou mais duas UPPs, na etapa final do processo de pacificação — o Exército começa a sair hoje —, 12 PMs da Unidade de Polícia Pacificadora da Mangueira foram detidos, acusados de extorquir dinheiro de um traficante. De acordo com a coordenadoria das UPPs, parentes do bandido acusam os policiais de terem apreendido droga e dois celulares, além de exigirem R$ 3.500 para não levá-lo à delegacia. (Págs. 1 e 13)
Divulgado salário de 700 mil servidores
Os salários dos 700 mil servidores públicos do Poder Executivo já podem ser consultados por qualquer cidadão no Portal da Transparência, da Controladoria-Geral da União. Os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento) ganham mais que a presidente Dilma, por receber jetons de empresas estatais. (Págs. 1 e 4)
Empresas de Eike perdem R$ 8 bi na Bolsa
Com estimativa menor de produção da OGX Petróleo, maior empresa de Eike, suas ações despencaram 25%, derrubando os papéis de outras seis companhias do grupo e fazendo a Bovespa cair 1,35%. Somadas, as perdas atingiram R$ 8,37 bilhões em valor de mercado. (Págs. 1 e 19)
Pacote reduz TJLP e injeta R$ 8,4 bilhões
Para turbinar o PIB, Dilma lançou o 8º pacote desde 2009, com injeção de R$ 8,4 bilhões em compras governamentais e corte da Taxa de Juros de Longo Prazo. Economistas dizem que é insuficiente. (Págs. 1, 21 e Míriam Leitão)
Confundido com gay, gêmeo é morto na BA
Confundidos com casal gay, dois gêmeos de 22 anos, que saíam abraçados de um forró, foram espancados por outros homens em Camaçari, na Grande Salvador. José Leonardo da Silva levou pedradas na cabeça e morreu. José Leandro teve afundamento na face, mas sobreviveu. (Págs. 1 e 10)
Serra é multado por propaganda antecipada (Págs. 1 e 11)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Com impacto limitado, governo lança 7º pacote
Plano para estimular compras e destravar a economia só terá efeito no fim do anoA presidente Dilma Rousseff lançou mais um pacote de estímulo à economia brasileira, o sétimo desde o final do ano passado. O foco agora é usar o “poder de compra” da União para incentivar a produção da indústria nacional. O programa prevê R$ 6,6 bilhões no segundo semestre para novas compras de máquinas e equipamentos feitos no Brasil, mas ainda não está certo de onde virão os recursos. O impacto da medida é limitado e deve ser sentido só no fim deste ano. (Págs. 1 e Mercado B1) Análise Pacote não permite retomar o crescimento no curto prazo, escreve Luiz Carlos Delorme Prado. (Págs. 1 e B8)
Grupo de Eike "perde" R$ 7 bi na Bolsa em apenas um dia
As empresas de Eike Batista “perderam” ontem ao menos R$ 7,2 bilhões com a queda do valor de mercado de três de suas empresas. As ações da OGX despencaram 25%. A previsão de menor produção de petróleo gerou desconfiança no mercado.Entre as cem maiores empresas do mundo, as ações da Petrobras são a quarta mais desvalorizada na Bolsa de Valores. (Págs. 1 e Mercado B9 e B10)
Lugo cogita se candidatar a presidente no ano que vem
Destituído pelo Congresso ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo não descarta se candidatar novamente ao cargo, em abril do ano que vem. “Tornei-me um cidadão comum. Tenho todos os meus direitos políticos a exercer”, diz o ex-presidente a Isabel Fleck.Lugo afirma ser contra sanções econômicas ao país, defendidas pela Argentina. “Prejudicaria a classe mais humilde.” (Págs. 1 e Mundo A16)
Clóvis Rossi: Como se defender se a cassação não mostrou provas?
Na ação contra Lugo, se diz que “todas as causas [do impeachment] são de notoriedade pública, motivo por que não precisam ser provadas, conforme o ordenamento vigente”. Como então provar o contrário do que não precisa ser provado? (Págs. 1 e Mundo A18)
Vice do Irã diz que judaísmo incentiva o narcotráfico (Págs. 1 e Mundo A20)
Jornalista diz que tucano lhe deu R$ 140 mil de caixa dois (Págs. 1 e Poder A13)
Editoriais
Leia “O drama de Merkel”, acerca de papel da chanceler alemã na crise europeia, e “Pena capital e primitiva”, sobre brasileiros condenados na Indonésia. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Dilma lança novo pacote, mas reação é de ceticismo
Mercado e indústria duvidam que medidas sejam capazes de mudar o quadro de baixo crescimentoO governo de Dilma Rousseff cortou ontem de 6% para 5,5% a taxa de juros do BNDES para investimentos e ampliou para R$ 8,4 bilhões os gastos que pretende fazer até dezembro com a compra de equipamentos para impulsionar a economia - desse total, R$ 1,8 bilhão já estava previsto no Orçamento. O pacote ajuda segmentos industriais específicos, mas, na avaliação do mercado e da indústria, será insuficiente para alterar o quadro de baixo crescimento econômico previsto para este ano. “Temos de continuar com as políticas de estímulo”, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante apresentação do “PAC equipamentos”, como foi denominado o conjunto de medidas. “Já estamos crescendo”, afirmou Mantega, negando o cenário de desaceleração da atividade econômica. (Págs. 1 e Economia B1 e B3 a B5) Celso Ming Mais um refresco O novo pacote cumpre mais a função de mostrar que o governo está fazendo algo do que de garantir eficácia para sua política econômica. (Págs. 1 e Economia B2)
Mercosul isola Paraguai e abre brecha para Venezuela
Brasil, Argentina e Uruguai articulavam ontem, em reunião do Mercosul em Mendoza (Argentina), uma punição "branda” contra o Paraguai como conseqüência da destituição do presidente Fernando Lugo. A medida deve abrir brecha para a entrada da Venezuela como sócia plena - possibilidade a que o Congresso do Paraguai se opõe. (Págs. 1 e Internacional A14 e A15)
Jornalista depõe na CPI e volta a acusar Perillo
À CPI do Cachoeira, o jornalista Luiz Carlos Bordoni reafirmou ontem que recebeu R$ 40 mil em espécie, em junho de 2010, das mãos do hoje governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). “Fui pago com dinheiro sujo”, disse. (Págs. 1 e Nacional A8)
Ataque homofóbico a gêmeos deixa um morto (Págs. 1 e Cidades C4)
Gareth Evans
Diálogo com o IrãAs potências mundiais vêm insistindo que suas exigências sejam atendidas, mas oferecem muito pouco a Teerã nas negociações. (Págs. 1 e Visão Global A18)
Eugênio Bucci
Rádios humilhadasA Voz - que não é do Brasil, mas do passado - figura na programação como um cadáver. Já não intimida, já não informa. Ela simplesmente jaz. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Notas & Informações
Caminho desimpedidoAmainaram as tensões que ameaçavam toldar o julgamento do mensalão no Supremo. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Salário do servidor já está na internet
A partir de agora, qualquer cidadão já pode saber quanto ganha um funcionário público do GDF ou do governo federal. Em cumprimento à Lei de Acesso à Informação, a divulgação dos salários começou ontem à noite na internet. A começar pela remuneração da própria presidente Dilma Rousseff. Está lá no Portal da Transparência: a remuneração bruta dela é de R$ 26.723,13 — com as deduções, o líquido de maio foi de R$ 19.818,49. O ministro da Defesa, Celso Amorim, teve salário bruto de R$ 51.549,03, mas com o abate-teto de R$ 24.825,88, os vencimentos ficaram em R$ 19.866,99. “Vivemos uma nova etapa na ética pública e no respeito aos cidadãos”, disse o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage. (Págs. 1, 6 e 30)
Dossiê da ditadura explica por que bilhete levou militares a torturar Dilma em Minas
Documento afirma que o então preso político Angelo Pezzuti, líder do grupo armado Colina, reconheceu bilhetes interceptados pela repressão. Em um deles, divulgado com exclusividade pelo Correio/Estado de Minas, Pezzuti teria contado, em 1969, que pediu a Estela (codinome usado por Dilma Rousseff) ajuda para fugir da prisão. O bilhete que ela jamais recebeu serviu de pretexto para que a torturassem em Juiz de Fora. (Págs. 1 e 2)
Aposentadoria, só por idade
Governo só aceita o fim do fator previdenciário se for estabelecida idade mínima para obtenção do benefício. (Págs. 1 e 8)
Esquenta briga por reajuste
Câmara aprova aumento para o Judiciário, mas governo se opõe e tenta reduzir distorções salariais entre os Poderes. (Págs. 1 e 15)
Crise global: Pacote de Dilma frustra o mercado
Medidas anunciadas preveem a injeção de R$ 8,4 bilhões para antecipar as compras governamentais, estimulando vários setores da economia. Especialistas, no entanto, não se entusiasmaram com a iniciativa, tomada às vésperas de uma provável revisão do PIB para menos de 3,5% este ano. (Págs. 1 e 12)
Fotolegenda: Música - Duas vozes inesquecíveis
Ídolos da MPB, Ângela Maria e Cauby Peixoto subiram a rampa do Congresso pelo tapete vermelho, honra concedida a chefes de Estado, para receber a Medalha do Mérito Legislativo. (Págs. 1 e Diversão & Arte, Capa)
Lugo já articula a candidatura ao Senado paraguaio (Págs. 1 e 20)
Tombamento: Brasília leva bronca, mas mantém título
A Unesco confirmou que a cidade continuará como patrimônio da humanidade, apesar das agressões ao projeto urbanístico original. Mas, a partir de agora, o GDF terá que prestar contas das medidas tomadas para resolver os problemas e atender às recomendações dos especialistas das Nações Unidas. (Págs. 1, 25 e 26)
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Valor Econômico
Manchete: Ferrovias terão de renovar 5 mil km de linhas sem uso
O governo exigirá que as concessionárias de ferrovias recuperem 5 mil quilômetros de estradas de ferro que estão absolutamente abandonadas. Ao todo, terão de reformar 49 trechos de malha, um conjunto de obras que deverá custar perto de R$ 5 bilhões. A determinação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) atinge 3 das 12 empresas que controlam a malha nacional: América Latina Logística (ALL), Transnordestina Logística e Ferrovia Centro-Atlântica.A ANTT avalia que muitos trechos abandonados passaram a ter demanda e estão em situação mais que precária. É o caso, por exemplo, do trecho que liga os municípios paulistas de Pradópolis e Barretos. Nesse corredor de 131 km, diz Marcus de Almeida, gerente de transporte ferroviário de cargas da ANTT, existe hoje uma forte procura para viabilizar o escoamento de cana, açúcar e álcool. (Págs. 1 e A6)
Empresas de Eike perdem R$ 8,25 bi
As empresas do grupo EBX, de Eike Batista, perderam ontem R$ 8,253 bilhões em valor de mercado. No início da tarde, o recuo na bolsa chegou a somar R$ 10 bilhões, obrigando o empresário a convocar uma teleconferência com analistas para tentar frear a sangria. As ações caíram porque os investidores ficaram decepcionados com o comunicado feito na noite de terça-feira pela OGX, a petroleira do grupo, anunciando revisão drástica da produção prevista para o poço de Tubarão Azul, na Bacia de Campos (RJ) - de 20 mil para 5 mil barris diários.Batista assegurou que a OGX não vai falir. E disse que reduzirá a frota de sondas de seis para três. "Podemos falar sobre isso em outro momento, mas você está falando sobre uma possibilidade remota. Não vejo motivo para pensar em falência. Vamos produzir muito petróleo ainda". (Págs. 1 e B1)
Ex-diretor da Sadia ganha ação no STJ
Adriano Ferreira, ex-diretor financeiro da Sadia e protagonista do episódio que levou a empresa a perder R$ 2,55 bilhões com derivativos cambiais em 2008, diz que está "algumas toneladas mais leve". O Superior Tribunal de Justiça julgou improcedente a ação da Sadia pedindo o ressarcimento do prejuízo, no qual Ferreira constava como único responsável pelas operações. O executivo levou um bom tempo para conseguir emprego - depois de passar por "headhunters" que "tinham sempre um pé atrás" -, até ser levado por amigos para se tornar, desde o fim de 2010, diretor financeiro e administrativo da fabricante de motocicletas Kasinski. "Quando está tudo bem, há 50 mil ao seu redor para estourar a champanhe", diz Ferreira, que move ação por danos morais contra a Sadia. (Págs. 1 e B12)
Fotolegenda: Guerra aos micróbios
A CBE Embrarad, que presta serviço de esterilização de produtos pela exposição a raios gama, planeja a construção de mais duas unidades. A primeira será inaugurada no próximo ano, em Goiás ou no Paraná, e a segunda, no Nordeste, em 2014, diz Fernando Reichmann. (Págs. 1 e B2)
Governo reduz TJLP e eleva compras
Inconformado com o fraco crescimento da economia, o governo federal voltou a anunciar medidas para tentar estimular a indústria. Ontem, em medida antecipada pelo Valor na segunda-feira, reduziu de 6% para 5,5% ao ano a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), usada nos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Além disso, ampliou em R$ 6,61 bilhões, totalizando R$ 8,43 bilhões, as compras governamentais de equipamentos, veículos e máquinas previstas para o segundo semestre. Mais medidas não estão descartadas.Representantes de diversos setores presentes à cerimônia de lançamento do pacote no Palácio do Planalto consideraram as medidas positivas, mas insuficientes para promover uma expansão mais rápida da economia. A indústria quer a desoneração dos investimentos. A presidente Dilma Rousseff reconheceu, entretanto, que a crise mundial não permite "aventuras fiscais". (Págs. 1 e A3)
Brasil é o segundo em bônus nos EUA
O Brasil se tornou o segundo maior emissor estrangeiro de bônus corporativos nos Estados Unidos, com as companhias brasileiras aproveitando o apetite dos investidores por ativos de alto rendimento. Essas colocações ampliaram a participação do país no mercado americano para cerca de 11% das emissões internacionais totais de títulos de dívidas denominados em dólar neste ano. As empresas brasileiras são atraídas aos EUA pelo grande número de fundos de investimento de longo prazo e pelas taxas, as menores da história. (Págs. 1 e C14)
Planalto mobiliza governadores e prefeitos contra 10% à Educação
O governo federal espera contar com a ajuda de prefeitos e, sobretudo, governadores para tentar frear a tramitação de projetos de lei no Congresso que aumentem os gastos públicos correntes, num movimento que evitaria as "aventuras fiscais" criticadas ontem pela presidente Dilma Rousseff. Um dos principais alvos do Palácio do Planalto é a proposta que eleva os recursos da Educação para 10% do PIB, que foi aprovada pela Câmara e será analisada pelos senadores.A aceleração de projetos de impacto eleitoral também trouxe preocupação ao Planalto. Os governistas conseguiram forçar o PT a fazer manobras regimentais para evitar que a Câmara apreciasse o projeto que redistribui os royalties do petróleo. (Págs. 1 e A10)
Lugo pensa em ser candidato ao Senado
O presidente recém-deposto do Paraguai, Fernando Lugo, não acredita na possibilidade de as eleições presidenciais de abril de 2013 serem antecipadas, conforme proposta apresentada a Assunção pelos demais países do Mercosul. Ele também descarta as chances de uma saída para a crise que resulte em sua volta ao poder e já considera candidatar-se ao Senado. Destituído em um impeachment relâmpago, o ex-bispo, de 61 anos, disse em entrevista ao Valor, por telefone, que sua intenção é se manter ativo politicamente e fazer oposição aos partidos tradicionais.Lugo descarta a possibilidade de voltar a se candidatar à presidência do país. "A Constituição nacional não permite a reeleição. Se eu participo de novo e sou eleito, a Constituição não permite. Mas, sim, há respostas para ter outras candidaturas, como a de senador ativo". Reconhecendo que a situação do país está aparentemente tranquila, com manifestações de indignação, ele explicou por que resolveu não resistir ao processo de impeachment. "Por um bem maior, salvaguardar a vida das pessoas, tive que me submeter a esse julgamento político que é injusto, irracional e sem o devido processo legal". (Págs. 1 e A14)
Fórmula de fusão da Latam pode inspirar outras aéreas (Págs. 1 e B8)
Fuga de moedas emergentes afeta empresas mundiais (Págs. 1 e C14)
Tivit avança no "clube do bilhão" na área de TI no Brasil, diz Mattar (Págs. 1 e B3)
Sem Cide, transporte perde R$ 7 bi
Redução a zero da alíquota da Cide para compensar o impacto do reajuste dos combustíveis pela Petrobras compromete mais de R$7 bilhões em investimentos na área de transportes e preocupa governos estaduais, que ficam com 29% do tributo. (Págs. 1 e A5)
Brasil quer baixar preço de "roaming"
Proposta brasileira para redução dos preços de ‘roaming’, que será levada em dezembro à Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais, em Dubai, desagrada operadoras de celular e os Estados Unidos. (Págs. 1 e B3)
Realgem´s inicia exportações
A expansão do setor hoteleiro no pais anima a Realgem’s, fabricante de cosméticos para hotéis que também iniciou exportações para o Uruguai, Angola, Paraguai e negocia com empreendimentos cubanos. (Págs. 1 e B5)
Autometal vai às compras
A fabricante de autopeças Autometal, do grupo espanhol CIE Automotive, quer aproveitar o momento de ativos depreciados para fazer aquisições na América Latina, principalmente no Brasil. (Págs. 1 e B7)
Usinas devem retomar investimentos
Após três anos de dificuldades, os fabricantes de equipamentos para o setor sucroalcooleiro e o próprio BNDES preveem a construção de pelo menos 100 usinas no Centro-Sul entre 2013 e 2020. (Págs. 1 e B10)
Soja importada
Diante da escassez de soja e dos preços recorde no mercado doméstico, tradings e processadoras começaram a buscar nos países vizinhos uma alternativa para assegurar o abastecimento. Nos últimos dez dias, foram importadas 100 mil toneladas. (Págs. 1 e B12)
Shopping Centers
Neste ano, serão inaugurados no país mais 36 shopping centers, somando 473 empreendimentos que vão movimentar mais de R$ 100 bilhões. “A queda dos juros ajuda a impulsionar a atividade, que depende de capital intensivo”, diz Luiz Fernando Veiga, presidente da Abrasce. (Págs. 1 e Caderno especial)
Ideias
Ribamar OliveiraGoverno federal amplia suas despesas apesar do cenário de redução das receitas tributárias. (Págs. 1 e A2) Raquel Ulhôa A exposição ostensiva do ex-prefeito trouxe à tona a marca do PP como “o partido do Maluf", da qual a legenda tenta se livrar. (Págs. 1 e A13)
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Estado de Minas
Manchete: Mais uma tentativa
Novo pacote do governo para fermentar crescimento do PIB não convence analistasQuinta medida anunciada este ano pelo Planalto para fazer deslanchar o Produto Interno Bruto não contempla apenas o consumo das famílias. Seu forte é o fomento aos investimentos. Amplia em R$ 6,6 bilhões os gastos públicos previstos no Orçamento de 2012, elevando para R$ 8,4 bilhões o valor aplicado em compra de máquinas, veículos e equipamentos. Projeta ainda a redução da Taxa de Juros de Longo Prazo de 6% para 5,5% ao ano. Mas especialistas não acreditam que o PIB ganhe força e passe dos 2,5%. (Págs. 1, 12 e 13)
Juventude perdida
Aos 36 anos, a auxiliar de serviços gerais Paula (nome fictício) não sabe como superar a dor de ver o mais velho dos quatro filhos atrás das grades. Aos 18 anos, o jovem – preso em flagrante por tráfico de drogas na Região Oeste de BH – faz parte da triste realidade de rejuvenescimento dos detidos em unidades prisionais de Minas. Desde 2008, o número de homens e mulheres entre 18 e 25 anos presos subiu 162,9% e já representa quase 40% do total, segundo dados da Secretaria de Estado de Defesa Social. O envolvimento com drogascontinua como o principal motivo das detenções. (Págs. 1, 24 e o Editorial ‘Presídios condenáveis’, 6)
Aposentadorias: Acordo define o fim do fator previdenciário
Base aliada no Congresso e ministros da Fazenda e da Previdência fecham proposta para extinguir a exigência de tempo de contribuição e idade mínima para obtenção do benefício integral. A nova regra prevê a soma da idade e o tempo de serviço: 85 anos para mulheres e 95 para homens. (Págs. 1 e 15)
Dilma: Dossiê comprova bilhete com dica de fuga da prisão
Líder do Colina disse em depoimento ser autor de recado que culminou nas torturas da presidente. (Págs. 1 e 3)
Rodovias sem licença
Recomendação ao governo pede novos estudos de impacto ambiental para todas as estradas mineiras. (Págs. 1 e 25)
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Jornal do Commercio
Manchete: Proposta para Código Penal gera polêmicas
Comissão de juristas entregou anteprojeto ao Senado. Vários pontos encontram forte resistência, principalmente entre os evangélicos, como a liberação do aborto em alguns casos. (Págs. 1, 9 e 12, Editorial)
Dólar pressiona e pãozinho sobe 5%
Altar da moeda americana encareceu o preço do trigo e panificadoras já estão repassando o aumento de custo para os consumidores. (Págs. 1 e Economia 1)
Geraldo Júlio será lançado hoje pelo PSB
Eduardo Campos apresenta oficialmente seu candidato à Prefeitura do Recife. PP vai apoiar Humberto Costa. (Págs. 1 e 3 a 7)
Novo pacote para incentivar a indústria
Governo vai usar R$ 8,43 bilhões na compra de máquinas pesadas de fabricação nacional. (Págs. 1 e Economia, 6)
Barbárie na Bahia
Gêmeos de Ibimirim foram confundidos com gays e espancados, em Camaçari. Um morreu no local. (Págs. 1 e 10)
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Zero Hora
Manchete: R$ 8,4 bi para reaquecer
Governo antecipará compras públicas para ativar indústria nacional. Lista inclui ônibus, ambulâncias, vagões de trem, blindados, motos para polícia e até carteiras escolares. (Págs. 1, 4, 5 e 18 - Maria Isabel Hammes)Um pacote sob medida para Caxias do Sul. (Pág. 1) O desafio é desembolsar tanto dinheiro. (Pág. 1)
Tradição: Copa terá acampamento farroupilha
Porto Alegre terá a atração em julho de 2014. (Págs. 1 e 28)
Aposentadoria: Nova regra sobre idade será votada em agosto
Governo federal insiste em idade mínima para quem ainda vai ingressar no mercado de trabalho. (Págs. 1 e 8)
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Brasil Econômico
Manchete: Em um dia, Eike perde R$ 8,4 bi, o equivalente ao pacote do governo
Ações da OGX, de petróleo e gás, registraram queda de 25,3%, a maior entre as empresas do grupo EBX, após dados sobre produção desapontarem. O próprio Eike veio a público defender as companhias que criou, boa parte pré-operacionais. (Págs. 1 e 30)
Mercado livre de energia traz economia de R$ 1,5 bi
Novo modelo de fornecimento permite redução de custos das empresas em 20% até 2014, com apenas mudanças contratuais; mercado potencial é de 30 mil companhias. (Págs. 1 e 10)
Medidas de incentivo da Fazenda não entusiasmam
Empresários veem com otimismo o pacote lançado ontem pelo ministro Guido Mantega; a ressalva fica por conta da ausência de estímulos ao crescimento da produção. (Págs. 1 e 4)
Bolsa verde do Rio estreia este ano (Págs. 1 e 33)
Os novos reis dos shoppings no país
Controlada por sobrenomes tradicionais no meio empresarial como Setubal e Torre, a Vértico vai investir R$ 550 milhões em centros comerciais. (Págs. 1 e 16)
Resposta a São Paulo
Julio Bueno, secretário do Rio, cutuca seu colega paulista Andrea Calabi e diz que guerra fiscal é café pequeno. (Págs. 1 e 7) | ||
Direito Empresarial, Assuntos Regulatórios, Regulamentação de Medicamentos, Eleitoral, Digital, Trabalhista e Previdenciário (INSS) em Campinas e região
sábado, 30 de junho de 2012
Fim do fator previdenciário deve ser votado em até dois meses, diz Chinaglia
quarta-feira, 27/06/2012 - 16:40
Luciene Cruz
Agência Brasil
Brasília – A Câmara dos Deputados deve votar o projeto sobre o fim do fator previdenciário em até dois meses, informou hoje (27) o líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), após reunião com os ministros da Fazenda, Guido Mantega; da Previdência, Garibaldi Alves; e de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
“Minha tarefa foi mostrar para os ministros e para a ministra, que os líderes da base manifestaram-se favoravelmente à aprovação da matéria”, disse. Os parlamentares queremvotar o substitutivo do então deputado Pepe Vargas (PT-RS), hoje ministro do Desenvolvimento Agrário, que estabelece que o trabalhador não terá perdas ao se aposentar quando o somatório da idade e do tempo de contribuição for de 95 anos e 85 anos, para homens e mulheres, respectivamente.
Agência Brasil
Segundo Chinaglia, os ministros ainda estão analisando a proposta. Por esse motivo, uma nova reunião ocorrerá no próximo dia 10 de julho. “O governo levantou números e implicações, por isso nos reuniremos novamente. Além disso, [o governo] negocia com centrais sindicais, isso é ótimo, mas agora vai ter que negociar com sua própria base. [O tema] Está pautado e será votado”, comentou.
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http://www.jornaldamidia.com.br/2012/06/27/fim-fator-previdenciario-deve-ser-votado-em-ate-dois-meses-diz-chinaglia/
Assis Melo critica adiamento da votação do fator previdenciário
28/6/2012 9:54, Por Vermelho
O deputado Assis Melo (PCdoB-RS) lamentou a decisão do governo de adiar para agosto a votação do fim do fator previdenciário na Câmara dos Deputados. A decisão foi anunciada após reunião dos líderes da base do governo e os ministros da Fazenda, Guido Mantega; da Previdência, Garibaldi Alves; e de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, nesta quarta-feira (27). Para continuar as negociações o governo agendou nova reunião, no dia 10 de julho.
“A manobra do governo frustra expectativa dos trabalhadores ao jogar a votação do fator previdenciário para agosto. Sabemos que no segundo semestre existe a diminuição do ritmo do parlamento, tendo em vista as eleições municipais. Ou seja, este debate volta apenas em 2013, se houver muita pressão dos trabalhadores”, avalia Assis Melo.
“A manobra do governo frustra expectativa dos trabalhadores ao jogar a votação do fator previdenciário para agosto. Sabemos que no segundo semestre existe a diminuição do ritmo do parlamento, tendo em vista as eleições municipais. Ou seja, este debate volta apenas em 2013, se houver muita pressão dos trabalhadores”, avalia Assis Melo.
Leia também: Fator previdenciário pode ser votado na próxima semana na Câmara
O parlamentar, que participou da reunião no Ministério da Fazenda, lembrou ainda, que o governo desconsiderou o debate acumulado, no Grupo de Trabalho (GT) de deputados da Câmara de Desenvolvimento Econômico e Social, que propôs alternativas concretas ao atual modelo de cálculo de aposentadoria.
Para evitar um novo veto presidencial, o GT apresentou a sugestão que mantém o fator previdenciário, mas cria alternativa para os trabalhadores. A alternativa criada se baseia na fórmula 85/95. Ou seja, o fator previdenciário deixa de incidir sobre o salário do contribuinte quando a soma da idade e do tempo de contribuição do segurado, atingir 95 anos para homem, e 85 anos para a mulher.
O parlamentar, que participou da reunião no Ministério da Fazenda, lembrou ainda, que o governo desconsiderou o debate acumulado, no Grupo de Trabalho (GT) de deputados da Câmara de Desenvolvimento Econômico e Social, que propôs alternativas concretas ao atual modelo de cálculo de aposentadoria.
Para evitar um novo veto presidencial, o GT apresentou a sugestão que mantém o fator previdenciário, mas cria alternativa para os trabalhadores. A alternativa criada se baseia na fórmula 85/95. Ou seja, o fator previdenciário deixa de incidir sobre o salário do contribuinte quando a soma da idade e do tempo de contribuição do segurado, atingir 95 anos para homem, e 85 anos para a mulher.
Dessa maneira, um homem que comece a trabalhar e contribuir para a previdência aos 18 anos poder se aposentar antes dos 57 anos, sem redução, se tiver contribuído por todo esse tempo.
Também há um estímulo para quem continuar trabalhando, 2% a mais no benefício para cada ano de contribuição extra. Em qualquer hipótese, será necessário o cumprimento de um dos requisitos para a aposentadoria: 30 anos de contribuição ou 60 anos de idade para mulheres e 35 de contribuição ou 65 de idade para homens.
Há ainda a possibilidade do trabalhador se aposentar antes de atingir a fórmula 85/95, caso o segurado tenha atingido os requisitos da idade ou do tempo de contribuição. Nessa hipótese, será aplicada média do salário de benefício do segurado um redutor de 2% para cada ano que faltar para atingir aquelas somas.
De Brasília
Com informações da Ass. Dep. Assis Melo
Com informações da Ass. Dep. Assis Melo
Fator previdenciário: Força Sindical diz não aceitar troca por idade mínima
POLÍTICA
28/06/2012 - 13:32:17
Em nota assinada por Miguel Torres, presidente em exercício da Força Sindical; e João Batista Inocentini, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, "a Força Sindical e o Sindicato Nacional dos Aposentados esclarecem que não aceitam a troca do fator previdenciário pela idade mínima porque consideram que, desta forma, o governo estará dando com uma mão e retirando com a outra".
Ainda segundo as entidades, "não podemos nos calar diante da insensibilidade social do governo. A idade mínima de 65 anos para homens e 60 anos para mulheres nada mais é do que uma injustiça contra os trabalhadores que ingressaram no mercado de trabalho mais cedo".
E seguem dizendo reivindicar "o fim do fator previdenciário e a adoção da fórmula 85/95, que concede benefício integral a quem, na soma da idade com o tempo de contribuição, alcançar o índice 85 (para a mulher) e 95 (para o homem). Esta fórmula foi desenvolvida em muitas reuniões realizadas com representantes de vários setores, especialmente da Previdência Social, porque o governo exige uma alternativa para acabar com o fator previdenciário. Foram inúmeros debates em Sindicatos de trabalhadores, Centrais Sindicais, no Congresso Nacional e nas reuniões com o governo".
Encerra: "insistimos em extinguir o fator porque entendemos que é preciso acabar com o martírio a que são submetidos os trabalhadores quando vão se aposentar. Eles têm seus benefícios achatados a partir da aposentadoria. Trata-se um crime contra a classe trabalhadora. Reivindicamos tratamento digno para os trabalhadores da ativa e os aposentados. Só assim teremos um país que poderemos chamar de desenvolvido."
Dilma não quer saber de votação do fim do fator
Depois de uma semana tensa para o governo no Congresso, em que deputados ameaçaram votar projetos com forte impacto para os cofres públicos, como o fim do fator previdenciário nas aposentadorias, Dilma Rousseff decidiu convocar o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), e o líder do governo na Casa, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), para um jantar na próxima semana no Palácio da Alvorada.
O encontro será na terça ou na quarta-feira e também será acompanhado pela ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
Oficialmente, Dilma pretende agradecê-los porque a articulação política conseguiu, com o apoio de Maia, desarmar o “motim” dos aliados e impedir a votação em plenário do projeto para substituir o fator previdenciário pelo índice 85/95.
Outros projetos que escaparam do plenário são os do piso nacional para trabalhadores da saúde e a redução da jornada de enfermeiros.
Nos bastidores, a presidente deverá aproveitar o jantar para dar bronca nos parlamentares pela “irresponsabilidade” do Congresso em dar prosseguimento a projetos que ampliam os gastos num momento de crise econômica internacional.
Nesta semana, Dilma disse que o governo não pode promover “aventuras fiscais” nem “brincar à beira do precipício”, referindo-se à crise.
Por: Agora Uol
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Governo ainda discute fator previdenciário
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"Temos o compromisso de votar o fator previdenciário em até dois meses. O tema está pautado e será votado", disse o parlamentar ao deixar o ministério. Além dos líderes e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, também participaram da reunião os ministros da Previdência Social, Garibaldi Alves, e da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
O parlamentar disse ainda ser possível a criação de uma fase de transição para o novo modelo, lembrando que é preciso se pensar em três grupos distintos: dos trabalhadores que já se aposentaram, dos que estão trabalhando e contribuindo, e daqueles que ainda vão entrar no mercado de trabalho.
Segundo Chinaglia, a simples extinção do fator previdenciário poderia ter consequências indesejadas, como a abertura de brechas para questionamentos judiciais sobre os mais de R$ 30 bilhões que deixaram de ser aportados à Previdência durante o tempo de vigência do instrumento. Sobre acordos anteriores que quase possibilitaram o fim do fator, Chinaglia destacou que o momento econômico mudou devido à crise mundial e, portanto, as negociações também precisaram mudar.
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