Ex-primeira-dama Rosely Nassim Santos e ex-secretários são acusados.
Ministério Público aponta fraude em contratos públicos com a autarquia.
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O juiz da 3ª Vara Criminal de Campinas (SP) Nelson Augusto Bernardes aceitou nesta sexta-feira (30) a denúncia do Ministério Público (MP) e seis suspeitos de corrupção no caso Sanasa agora são réus e vão à julgamento acusados de formação de quadrilha, corrupção passiva e fraude em licitações. Entre os acusados está a mulher do prefeito cassado Hélio de Oliveira Santos (PDT), Rosely Nassim Santos, apontada pelo MP como a líder do esquema de desvio de verba pública em contratos da autarquia responsável pelo tratamento de água e esgoto na cidade.
São acusados ainda o vice-prefeito, também cassado pela Câmara de Vereadores, Demétrio Vilagra (PT), o ex-secretário de Segurança Pública Carlos Henrique Pinto, o ex-secretário de Comunicação Francisco de Lagos, o ex-secretário de Controle Urbano Ricardo Cândia e o ex-diretor técnico da Sanasa e delator do suposto esquema de fraudes, Luiz de Aquino.
Rosely e Aquino são acusados por formação de quadrilha, corrupção passiva e fraude em licitações. Vilagra e Cândia responderão por formação de quadrilha e corrupção passiva. Já Henrique Pinto e Lagos vão à julgamento por formação de quadrilha.
São acusados ainda o vice-prefeito, também cassado pela Câmara de Vereadores, Demétrio Vilagra (PT), o ex-secretário de Segurança Pública Carlos Henrique Pinto, o ex-secretário de Comunicação Francisco de Lagos, o ex-secretário de Controle Urbano Ricardo Cândia e o ex-diretor técnico da Sanasa e delator do suposto esquema de fraudes, Luiz de Aquino.
Rosely e Aquino são acusados por formação de quadrilha, corrupção passiva e fraude em licitações. Vilagra e Cândia responderão por formação de quadrilha e corrupção passiva. Já Henrique Pinto e Lagos vão à julgamento por formação de quadrilha.
Julgamento até o fim do ano
Segundo Bernardes, os seis acusados serão notificados na segunda-feira e terão dez dias para apresentarem defesa prévia. O juiz afirmou que pretende julgar o caso até o fim do ano. Além dos seis acusados, outras 16 pessoas são suspeitas de participar do suposto esquema. Contudo, Bernardes decidiu desmembrar o processo e irá decidir na próxima semana se todos também serão réus.
Poderão ser acusados outros funcionários da Sanasa no período das investigações do MP, Aurélio Cance Júnior (ex-diretor técnico) e Marcelo de Figueiredo (ex-diretor financeiro). Além de pessoas ligadas à administração pública, empresários também estão na lista.
Caso Sanasa
O caso Sanasa veio à tona em maio de 2011, e 11 pessoas, entre eles secretários municipais e ex-diretores da autarquia, chegaram a ser presas preventivamente em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime (Gaeco).
As suspeita de corrupção em contratos da autarquia motivou a abertura de duas comissões processantes na Câmara de Vereadores de Campinas em 2011. Em agosto, o então prefeito Hélio de Oliveira Santos foi cassado e em dezembro o vice-prefeito Demétrio Vilagra sofreu impeachment.
Outro lado
O advogado de Franciso de Lagos disse que só irá se manifestar durante o processo. Já o de Luiz de Aquino afirmou que esperava a decisão, mas ainda não foi notificado. Ralph Tórtima, que representa Demétrio Vilagra e Ralph Tórtima Filho, advogado de Ricardo Cândia, disserram que não foram notificados.
O ex-secretário de Segurança Carlos Henrique Pinto não quis comentar a decisão. Os advogados de Rosely Nassim Santos não foram localizados.
Segundo Bernardes, os seis acusados serão notificados na segunda-feira e terão dez dias para apresentarem defesa prévia. O juiz afirmou que pretende julgar o caso até o fim do ano. Além dos seis acusados, outras 16 pessoas são suspeitas de participar do suposto esquema. Contudo, Bernardes decidiu desmembrar o processo e irá decidir na próxima semana se todos também serão réus.
Poderão ser acusados outros funcionários da Sanasa no período das investigações do MP, Aurélio Cance Júnior (ex-diretor técnico) e Marcelo de Figueiredo (ex-diretor financeiro). Além de pessoas ligadas à administração pública, empresários também estão na lista.
Caso Sanasa
O caso Sanasa veio à tona em maio de 2011, e 11 pessoas, entre eles secretários municipais e ex-diretores da autarquia, chegaram a ser presas preventivamente em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime (Gaeco).
As suspeita de corrupção em contratos da autarquia motivou a abertura de duas comissões processantes na Câmara de Vereadores de Campinas em 2011. Em agosto, o então prefeito Hélio de Oliveira Santos foi cassado e em dezembro o vice-prefeito Demétrio Vilagra sofreu impeachment.
Outro lado
O advogado de Franciso de Lagos disse que só irá se manifestar durante o processo. Já o de Luiz de Aquino afirmou que esperava a decisão, mas ainda não foi notificado. Ralph Tórtima, que representa Demétrio Vilagra e Ralph Tórtima Filho, advogado de Ricardo Cândia, disserram que não foram notificados.
O ex-secretário de Segurança Carlos Henrique Pinto não quis comentar a decisão. Os advogados de Rosely Nassim Santos não foram localizados.
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