"Senhor Demétrio
Não há nenhum desmérito
Senhor Demétrio
A estrela que subia
Hoje já não sobe mais
Sua beleza se confunde
Com a mão que leva a rosa
Do Doutor que antes, outrora
Muitas águas fez rolar
Não há nenhum desmérito
Senhor Demétrio
O trapézio que subia
Quase que não sobe mais
Sob a lona a sua corte
De finas estamparias
Acha graça e acredita
Que seu circo é popular
Não há nenhum desmérito
Senhor Demétrio
Pois “ce-asa” tivesse
Não iria despencar
Lá no céu um Serafim,
que de anjo não tem nada
Hoje bate suas asas
Buscando lhe ofuscar
Não há nenhum desmérito
Senhor Demétrio
A figura do inimigo
Não pode te legitimar
Digladiam no espaço
Pombas brancas, tucanatos
Disputando o seu cadáver
Para vir nos assombrar
Não há nenhum desmérito
Senhor Demétrio
O Vilagra que subia
Hoje já não sobe mais
Os que moram nas campinas
deste nosso território
Já aguardam ansiosos
Um novo dia raiar
Não aceitam as matérias
Desses velhos ornitólogos
E aguardam ansiosos
Um novo dia raiar
Um novo dia rair..."(Filipe Jordão Monteiro, Uma marchinha para o atual carnaval Campineiro. Compus hoje a tarde)
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