Notícia
23/07/2019
Algumas regras da reforma da Previdência foram aliviadas pelo relator Samuel Moreira (PSDB-SP) e o plenário da Câmara. Em termos de economia de recursos, o afrouxamento do cinto, porém, foi maior para servidores públicos do que para trabalhadores da iniciativa privada, proporcionalmente.
A participação dos trabalhadores privados no corte de gastos aumentou cinco pontos percentuais, de 65% para 70%, enquanto a dos servidores caiu um ponto, de 18% para 17%. Especialista critica esse desequilíbrio.
Trabalhador privado responde pela maior economia
Na proposta enviada pelo governo de Jair Bolsonaro ao Congresso em fevereiro, a maior parte da economia prevista já era com o endurecimento das regras do RGPS (Regime Geral de Previdência Social), que atende trabalhadores da iniciativa privada.
A proposta original previa que o setor privado representasse 65% e os servidores, que estão no RPPS (Regime Próprio de Previdência Social), 18% da economia total, da seguinte forma:
Total economizado: R$ 1,24 trilhão;
Participação dos privados: R$ 807,9 bilhões (65%);
Participação dos servidores: R$ 224,5 bilhões (18%).
Com o texto aprovado em primeiro turno, essa diferença aumentou, conforme divulgou o Ministério da Economia na quinta-feira (18).
Total economizado: R$ 933,5 bilhões;
Participação dos privados: R$ 654,7 bilhões (70%);
Participação dos servidores: R$ 159,8 bilhões (17%).
Esses números levam em conta apenas mudanças nas aposentadorias de servidores da União, e não dos estados e municípios, que ficaram de fora da reforma.
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Fonte e matéria completa: Uol Economia
https://www.ibdp.org.br/noticia.php?n=4636
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